Eça de Queirós chegou a Leiria nos finais de julho de 1870, após ter sido nomeado Administrador do Concelho, com apenas 25 anos de idade.
À sua chegada, Eça é recebido protocolarmente pelas entidades, mas também pelos curiosos da terra, que queriam conhecer o novo Administrador.
É Júlio Teles, seu copista, quem o aconselha a ficar na pensão situada na Rua da Tipografia, n.º 13, onde estavam igualmente hospedados um padre, um médico, um deão da Sé, um funcionário público e o proprietário da farmácia, que se entretinham ao serão a jogar à bisca e a ouvir as guitarradas de Júlio Teles.
Nessa altura, Leiria era uma cidade pequena, com três mil habitantes, mexeriqueira, provinciana e pitoresca.
No entanto, serviu de inspiração e do observatório social de que Eça necessitava para sua composição literária, que resultou na obra “O Crime do Padre Amaro”, cujo enredo tem como palco principal a cidade de Leiria, fazendo referência a vários locais.
Início do percurso: Praça Rodrigues Lobo
Fim do percurso: Miradouro (edifício da PSP)
Itinerário de lugares: 6 pontos de paragem
Descarrega aqui o Folheto do Roteiro do Crime do Padre Amaro.